segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Liberte-se

Resolvi escrever quando percebi que nada importava para ninguém, nem mesmo para mim, mas precisava desabafar de algum modo, libertar meus pensamentos como libertamos vagalumes de um vidro.

terça-feira, 15 de outubro de 2013


E a saudade da e passa, mas volta, e quando volta, atormenta, machuca, corrói, sinto saudade de mim, a onde fui parar? Será que me perdi? Vão me encontrar? Um dia, sofro de carência, e no outro, transbordo ignorância, não me aguento, não entendo. Tenho medo da vida, ela anda decepcionando tantas pessoas que estão por perto, tento fugir, mas parece que corro e não saio do teto. O que devo fazer? A vida é pequena, é plena, a vida é uma, tenho medo de escrever de caneta e não ter corretivo pra apagar mais uma. Procuro um lugar que me dê sorrisos, abraços apertados e sinceros, daqueles que posso encostar a cabeça no ombro durante 10 minutos, só escutando a respiração, aquele abraço que nos protege de tudo, aquele abraço que mais parece um filtro pois nos transmite somente coisas boas, aqueles risos que falta o ar, e imploramos para parar, mas acho que as pessoas ainda não estão maduras para perceber que o lado bom da vida elas mesmas que fazem... Abri minha caixa de recordações e encontrei troféus e trovões, rosas com espinhos, bonecas e carrinhos, encontrei sorrisos e choros, revivi tudo aquilo de novo, continha tudo que possa imaginar, pedras do asfalto, que só eu sei da onde foram tiradas e quantos sorrisos foram guardados ali, cartinhas do ensino fundamental, fotos com amizades antigas, coisas do mundo animal, entradas de festas, na qual lembro perfeitamente as companhias e os lugares, bombons ganhados, até mesmo os comprados, balas de iogurte, desenhos de sonhos, anotações de pedidos, um diário de realidade.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

E a vida sempre vai ser uma sala fechada e escura

E por tudo, continua sendo estranho quando um capítulo da nossa vida se encerra e não concordamos que seria o fim, e então, na nossa mente, colocamos reticências ao invés de ponto final, tentamos voltar, fazer de novo, pensar como seria, tentamos mudar o rumo da vida, afinal, a vida é nossa, por que não poderíamos definir o que devemos ou não fazer dela? Afinal, não temos o controle remoto, somos apenas marionetes, sendo comandadas sem saber por quem, achamos que dominamos, mas somos dominados. Afinal, é tudo embaraçoso, e por tudo, continua sendo estranho, insisto em querer comandar, é estranho porque não sei o que fazer por aqui, dias vem e vão e eu não descobri, pergunto a onde fica o aqui? O aqui é aqui? O aqui é a onde eu acho que é? Pra onde devo ir? A onde posso ver o que a vida me aguarda? O futuro é distante? E por tudo, continua sendo estranho quando a vida te embaraça e te enlouquece.